sexta-feira, 22 de abril de 2011

FOTOS: Encontro reúne fiéis para celebrar a Sexta-feira da Paixão em Belém



Imagens de Nossa Senhora das Dores e do Senhor dos Passos se encontram em frente à Igreja das Mercês, na Campina, na manhã desta sexta (22). Arcebispo de Belém proferiu o Sermão do Encontro.

Texto: Gustavo Ferreira (@gusdferreira)


A manhã foi dedicada a orações e preces em Belém. Centenas de católicos reviveram hoje o caminho de Jesus, desde a condenação, até o calvário. A imagem do Senhor dos Passos saiu da Basílica De Nazaré, enquanto Nossa Senhora das Dores partiu da Igreja de São João, no bairro da Cidade Velha. Depois de mais de três horas de procissão, as duas imagens se encontraram em frente à Igreja das Mercês, na Campina, reunindo os fiéis. Dom Alberto Taveira, Arcebispo Metropolitano de Belém, que proferiu o Sermão do Encontro, reforçou a idéia de renovação desta Sexta Santa. 

Senhor dos Passos (Foto: Stefany Bragança/Portal ORM)


Saída da imagem do Senhor dos Passos, da Basílica de Nazaré (Foto: Stefany Bragança/Portal ORM)



Saída da imagem de Nossa Senhora das Dores (Foto: Stefany Bragança/Portal ORM)




Nossa Senhora das Dores (Foto: Stefany Bragança/Portal ORM)


Procissão percorre as ruas do Comércio (Foto: Stefany Bragança/Portal ORM)


Igreja das Mercês, no bairro da Campina, palco do Encontro (Foto: Gustavo Ferreira)

Imagem de N. S. das Dores chegando na Igreja das Mercês (Foto: Gustavo Ferreira)

Senhor dos Passos (Foto: Gustavo Ferreira)

Dom Alberto Taveira, Arcebispo Metropolitano de Belém, durante o Sermão do Encontro (Foto: Gustavo Ferreira)

As duas imagens seguem rumo à Catedral da Sé, para o fim da procissão (Foto: Gustavo Ferreira)

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Muvuquinha debate a comunicação via web

Encontro realizado na Estácio/FAP reuniu especialistas em mídias sociais na internet, na última terça (19).

Texto: Gustavo Ferreira (@gusdferreira) e Renan Mendes(@renanmend_s)
Fotos: Renan Mendes e Natália Araújo(@natalia_hac)


O prof. Pedro Loureiro, Yggor Araújo, o mediador Phillippe Sendas e a profª. Luciana Miranda, durante a 4ª edição da Muvuquinha, na faculdade Estácio/FAP

Na última terça (19), a faculdade Estácio/FAP recebeu a 4ª Muvuquinha, evento que precede a Muvuca na Cumbuca, Semana de Comunicação da UFPA. Com o tema “Conteúdo.com: de quem é o domínio?”, os professores Luciana Miranda Costa (UFPA), Pedro Loureiro (Estácio/FAP), e o editor multimídia e radialista Yggor Araújo expuseram, para uma platéia de mais de 60 pessoas, seus pontos de vista a respeito da utilização das novas mídias sociais, assim como a convergência midiática entre comunicação, computação e conteúdo, e as repercussões dessas novas mídias na sociedade.

Profª Luciana Miranda, coordenadora da Rádio Web UFPA
Um dos pontos abordados foi a presença das universidades no processo multi-plataformas de comunicação. Para a profª Luciana Miranda, coordenadora da Rádio Web da UFPA, a universidade não acompanha a velocidade do avanço das mídias digitais e como elas transformam as relações sociais, porém não deixa de ter grande importância no processo, em termos de discussão e difusão das idéias que surgem e alteram o meio. “A universidade tem papel fundamenta na conversão midiática”, afirma.

Pedro Loureiro, adepto de várias redes sócias há tempos, cita a família como a primeira rede social existente na humanidade, e que o marco da revolução da comunicação via web foi a popularização dos blogs, no início dos anos 2000, o que facilitou a criação e divulgação de conteúdo, além de dar maior liberdade de expressão dos indivíduos.
Pedro Loureiro, professor da Estácio/FAP

Segundo o professor, a partir do Caso Mensalão (2005) e sua divulgação extensa pelo jornalista Ricardo Noblat em seu blog, essa mídia passou a ser mais respeitada como um meio de produção jornalística sério. Ponto de vista defendido também por Yggor Araújo, com relação ao Twitter. Na campanha eleitoral de Barack Obama, em 2008, e na crise do Irã, em 2009, quando a imprensa foi proibida de trabalhar durante os conflitos populares contra o ditador Mahmoud Ahmadinejad, a rede social foi fundamental para reforçar a função informativa da internet e das novas mídias. Muitos têm acesso à informação e muitos a produzem, exercendo a função do jornalista”, diz.

Yggor fala também sobre a “divinização” da web, por parte da nova geração. “Hoje a internet é enxergada como uma entidade divina pelos jovens”, acrescenta. Segundo o radialista, a internet potencializou a dinâmica de divulgação do conhecimento, mas não pode ser encarada mais como o grande elemento provedor de mudanças da humanidade. Segundo ele, “muitos pensam na internet como o meio de mudar o mundo, mas eles não perceberam ainda que as mudanças no mundo já aconteceram; as pessoas personalizaram na figura da web as mudanças que já acontecem há tempos na sociedade”.

Outro ponto da discussão envolveu a apropriação das mídias web pelo indivíduo. Segundo os convidados, há uma dinâmica de produção de conteúdo que vai além da internet em si, pois esta dinâmica é controlada pelo usuário. No Brasil, no entanto, ainda há um certo atraso cultural, no que diz respeito a produção de conteúdo.

Yggor Araújo falando sobre comunicação e internet
Na opinião de Yggor, o país tem “pulado etapas” quanto à construção e produção de conteúdos web, pois a internet teria chegado a nós quando outras mídias, como a impressa e a TV já tinham se firmado na sociedade, e pelo fato de a maioria das pessoas ainda encarar a internet como um meio de se comunicar com amigos, simplesmente. “Muitas vezes a inclusão digital chega ao jovem antes da inclusão educacional”, completa Pedro Loureiro.

Todos os meios de comunicação ganham mais espaço com a internet, e não há uma perspectiva de que ela venha a substituir uma ou outra mídia. A TV não deixará de ser o meio mais popular de divulgação de conteúdo, mesmo com a emergência da web. A profª Luciana Miranda é categórica: “há uma convivência dos meios e demorará algumas gerações até que isso acabe, se acabar”. 

A próxima edição da Muvuquinha acontecerá na próxima quinta (28), na Livraria Saraiva do Boulevard Shopping (Doca), às 19hs. A Muvuca na Cumbuca, Semana de Comunicação da UFPA, será realizada entre os dias 11 e 14 de maio, no Campus Básico do Guamá (Av. Perimetral). Mais informações no site HTTP://muvuca.ufpa.br .

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Tecnologia e comunicação são tema da 3ª Muvuquinha


Cerca de 120 pessoas estavam presentes no Auditório do IESAM. Evento faz parte da Semana de Comunicação da UFPA.
 Gustavo Ferreira

Com o tema “Comunicação tecnológica e midiatizada. Até que ponto?”, foi realizada nesta quinta (14) a 3ª edição da Muvuquinha, realizada no Auditório do Instituto de Ensino Superior da Amazônia (IESAM). O evento faz parte dos preparativos para a Semana de Comunicação da Universidade Federal do Pará (UFPA), a Muvuca na Cumbuca. Na platéia, um número estimado em 120 pessoas, entre alunos e professores, acompanharam e participaram do encontro, onde foi discutidas a comunicação contemporânea, e as tecnologias tangentes a este processo.

O debate foi mediado por Lara Lages, jornalista, formada pela UFPA, e contou com a presença da Prof. Rosaly Brito, da UFPA, Prof. Daniel Leão, do IESAM, Thalmus Gama e Jair Machado, ambos também do IESAM.

Comunicação além da tecnologia?

Esta foi a provocação que abriu a palestra, e diz respeito ao espaço que as tecnologias midiáticas estão ganhando, ao passo que a tradicional comunicação possa estar entrando em crise. Sobre isso, Rosaly Brito afirma existir uma separação entre o ato de se comunicar da necessidade da presença, inclusive citando a história da própria imprensa brasileira, já que o primeiro jornal impresso do país (Correio Braziliense, de 1808), inicialmente era produzido na Inglaterra. Quanto à comunicação ir além da tecnologia,Rosaly diz que “no mundo do século 21, a comunicação vai passar muito pela técnica, como acontece há algum tempo”.

“A roupa que nós vestimos também diz o que queremos falar”, diz Thalmus Gama, que também afirma que a técnica é a extensão de uma comunicação entre pessoas. O que deixa de ser benéfico, quando essas ferramentas tecnológicas deixam de ser extensões e ganham identidades próprias, ocupando o lugar das interações, segundo Jair Machado.

Profª Rosaly Brito (UFPA), falando sobre comunicação e tecnologia na 3ª Muvuquinha, no Auditório do IESAM (Foto: Reprodução/Muvuquinha)


Tecnologias multimídia

Para Thalmus, os meios de comunicação envolvendo várias mídias simultâneas abre a oportunidade tecnológica de “interação” entre pessoas, mesmo sendo digital. E quem determina os limites para essa evolução somos nós, enquanto criadores e usuários. “O horizonte tecnológico depende do caráter inventivo do homem”, diz o prof. Daniel Leão.

“O homem é um ser de linguagem, simbólico por natureza”, afirma a profª. Rosaly, reforçando ainda a idéia que o homem cria as máquinas com a finalidade de melhorar a sua qualidade de vida.


Os perigos 

A professora ainda atenta para o fato de que a sociedade parece estar entregue, inerte, ao domínio das novas tecnologias, pela sua velocidade de expansão e pela quantidade avassaladora. “É como se nós fôssemos levados por uma torrente inexorável, sem poder sair”, completa.

Esta situação estaria levando-nos a um estado em que não nos preocupamos com o que Rosaly chama de “gratuidade”, o “estar consigo mesmo”, já que há uma necessidade inerente de muitas pessoas estarem conectadas a alguma mídia comunicativa. Outro perigo citado pela professora faz referência à não-neutralidade das tecnologias. Segundo ela, as tecnologias podem ser usadas para o bem e para o mal. “Que tipo de sociedade estamos forjando com essa era digital?”, indaga Rosaly.

Coexistência de mídias

 Ao ser perguntado por quê, com tantas opções de informação e entretenimento na internet, as pessoas ainda continuam comprando jornais impressos, Jair Machado salientou que as mídias são complementares entre si, e culturalmente, as mais tradicionais, com o jornal, continuam existindo. Segundo Jair, a tecnologia serve como um meio de facilitar a comunicação, e não para substituir outra mídia mais antiga.

Passividade e patologia

Daniel Leão é taxativo ao dizer que “não existe passividade nas relações comunicacionais”, e que todos os meios de comunicação agem de acordo com intenções pré-determinadas. Por isso, todos, principalmente os jovens, devem ter responsabilidade sobre aquilo que publicam nos diversos sites de relacionamentos e redes sociais, o que hoje em dia é bastante comum.

O professor também afirma que esse excesso de usufruto de meios tecnológicos é responsável pelo desenvolvimento de doenças, não apenas sociais, como o afastamento e a impessoalidade, mas patologias realmente físicas, como a Lesão por Esforço Repetitivo (L.E.R.) e a “notebooktite”.

A comunicação no trabalho e o controle das corporações

Grandes empresas tem aderido ao modelo multimidiático do mundo, pois há uma necessidade de estar “incluído” neste meio, o que acontece com freqüência nos últimos anos, segundo Jair Machado. Para ele, o boca-a-boca, famoso método de divulgação de um produto ou serviço, invadiu e se intensificou na internet, e que isto traz vantagens financeiras ao empresário, que economiza com campanhas publicitárias. Jair diz que “as empresas que não estiverem incluídas neste meio estão fadadas ao fracasso”.

Na opinião de Rosaly, o uso das redes sociais, por parte de funcionários de grandes empresas, é nocivo tanto para os empregados, quanto à própria empresa, e que essa exposição excessiva traz graves conseqüências. “É assustador o nível de controle que as corporações têm sobre nós”, afirma. Jair Machado diz que “cabe a nós o quanto e como mostramos quem nós somos”.

Com relação ao cyberbulling, prática cada vez mais freqüente no mundo, Daniel Leão acha que é apenas um reflexo das mazelas sociais, tais como os preconceitos, que acontecem fora do meio virtual, e naturalmente são transpassadas para a internet.


Serviço
A próxima edição da Muvuquinha será realizada na Estácio FAP, na Av. Municipalidade, 839, às 19 horas, com o tema “Conteúdo.com. De quem é o domínio?”. A Muvuca na Cumbuca acontecerá entre 11 e 14 de maio, na UFPA, no campus do Guamá. Mais informações no site HTTP://muvuca.ufpa.br .

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Ex-aluno mata 11 alunos e fere 13 em escola municipal do Rio de Janeiro

Jovem de 23 anos invadiu a Escola Municipal Tasso da Silveira, no bairro do Realengo, na manhã desta quinta. Logo depois, atirador se matou.


Texto: Gustavo Ferreira

O jovem Wellington Menezes de Oliveira
(FOTO: Reprodução/G1)


Na manhã desta quinta (07), mais uma tragédia choca todo o país. Em um dia aparentemente comum, no bairro do Realengo, Zona Oeste do Rio de Janeiro, Wellington Menezes de Oliveira invade a Escola Municipal Tasso da Silveira, entra em duas salas e efetua vários disparos contra os alunos, com dois revólveres, calibres 32 e 38. Ao todo, 11 jovens, 10 meninas e um menino, foram mortos pelo atirador, e outros 13 ficaram feridos, 5 com gravidade. Todos os feridos tem entre 12 e 14 anos.

Logo depois, dois meninos feridos abordaram uma equipe da Polícia Militar, que realizava uma ação conjunta com o Detro (Departamento de Trânsito do Rio de Janeiro) nas proximidades, inclusive o Sargento Márcio Alves, que conseguiu conter Wellington com um tiro na perna. Caído, o atirador se suicidou, com um tiro na cabeça.

"Cheguei já estava ocorrendo os tiros. No segundo andar, encontrei o meliante saindo de uma sala. Ele apontou a arma na minha direção, foi baleado, caiu na escada e cometeu o suicídio", disse o Sargento, afirmando que Wellington carregava um cinto com muita munição. 


sexta-feira, 1 de abril de 2011

Explosão de poste assusta na Campina


Texto: Gustavo Ferreira
Disciplina: Laboratório de Redação
Prof.: Manuel Dutra


Na tarde do último sábado, 26, a explosão de um poste de energia elétrica causou transtornos no bairro da Campina, em Belém. Por volta de 13h30, enquanto uma equipe da Celpa fazia reparos em um poste, na esquina da Travessa Frutuoso Guimarães com a Rua Aristides Lobo, um dos fios estourou, causando um princípio de incêndio. Muitos moradores e curiosos correram imediatamente até o local, assustados com o fogo, logo contido pelos próprios funcionários da Celpa, que trabalhavam quando ocorreu o fato. Um dos técnicos sofreu uma queda, mas não se feriu com gravidade. Além dele, ninguém mais se feriu no ocorrido. Várias residências na Travessa Frutuoso Guimarães, entre a Aristides Lobo e a Rua Riachuelo, ficaram sem energia elétrica por  aproximadamente 40 minutos, até a chegada de outra equipe da concessionária de energia, para reestabelecer a rede.