terça-feira, 29 de março de 2011

Jogadas de Mestre, ou melhor, de 8teen

Por Gustavo Aguiar
Texto retirado do blog Meu 7teen, do autor.


Crescer foi a escolha que fiz, que o capitalismo me fez fazer. Escolher um futuro, uma certeza, pois tudo que não tem haver ou vai de encontra com o capital tem incertezas, são escolhas. Na memória ficam as saudades de regras quebradas, inúteis. Ficam noções de imaturidade, do gosto que o palavrão tinha, de não ser apenas referências intelectuais mas de atitude. Noções de ser quem melhor queríamos. Essa nostalgia de momento transforma-se em argumento para construir a identidade que temos hoje.

Se a intuição e o não pensar e agir eram bases para decisões, hoje passar dias pensando em concluir ou começar algo é válido. A ideia da importância que certas decisões têm nos leva a tal. São concretos argumentos que nos provam a chegada da maturidade. Isso é bom, surreal e abstrato, mas bom. A noção de que a vida adulta está próxima faz com que nós nos preparamos para tal, e encerre comportamentos demasiado fúteis. Está na hora de pensar nas palavras que formam os sentidos, e não apenas neles. É momento de buscar alternativas para um melhor aprimoramento e adoção de novos hábitos, rotinas, círculo de convivência e novos amigos. Estes últimos são uma das chaves para a grande sacada da maturidade, o ser com quem é. A escolha desses círculos de amizades irão fazer com que o prazer em fazer o necessário não se perca pelo caminho. O empenhar traz consigo o empenho, o ajudar traz consigo o aperfeiçoamento do já sabido. Enfim, o segredo é mesclar, por mais clichê que posso ser, o útil ao agradável.

Maturidade com Felicidade. Prender-se à um objetivo que está anos distante necessita de cuidados. Moderação! Abandonar um fase não significa mortalizá-la no passado. Momentos de nostalgia são aconselháveis para um quebra perfeita de rotina, e o que se indica é ter sempre em mente o objetivo, para que limites não sejam ultrapassados. Limites é algo que também vale salientar. Para um jovem em fase de crescimento intelectual, autocrítica é algo importantíssimo. Pôr-se sempre em cheque para melhor chegar no objetivo, dentro das barreiras impostas pela autocrítica.

Visto isso, pensar em crescer talvez seja uma ideia metódica e entediante, mas chega-se a um momento que é necessária. Pensar contrário pode ser mais fácil, visto pela dificuldade, mas quem já passou por isto concerteza aconselha a autocrítica, a jogada de mestre, jogada de maturidade, jogada de pequenos sábios.

domingo, 27 de março de 2011

UFPA sedia 4ª Assembleia Nacional da ANEL

Texto Gustavo Aguiar Fotos: Blog ANEL


Nos dias 26 e 27 de março de 2011, estudantes de todo o país e do interior do estado do Pará, estiveram reunidos na Universidade Federal do Pará, para debater o rumos da ANEL, a Assembleia Nacional de Estudantes - Livre! Eles passaram dois dias de intensas discussões e debates sobre movimentos estudantis nas revoltas no mundo Árabe, a realidade das universidades e outros, que levaram à organização de um congresso estudantil previsto para Junho de 2011.

A ANEL surge em 14 de Junho de 2009 em um congresso Nacional dos Estudantes com a perspectiva de unir estudantes do país inteiro para lutar em defesa de ideais e direitos estudantis. Ela vem com a ideia de que a UNE - União Nacional dos Estudantes - está desgastada por suas características "governistas e burocráticas" que fazem com que ela tome um caminho paralelo às reais necessidades dos estudantes. A ANEL é composta por DCE's, Grêmios, Centros Acadêmicos, executivas de cursos e outros que simpatizam com as ideias. 

A Assembleia foi aberta com os Grupos de discussões que trabalham na forma de debates, fazendo com que todos os estudantes tenham direito de expor suas ideias. Foram explanados assuntos como meio ambiente, tarifa de ônibus e o passe livre para estudantes, a educação brasileira e vários pontos que os foram trazidos para o debate pelos estudantes, como a realidade de cada instituição de ensino. 

No mesmo dia, foi feito um debate sobre as revoluções populares no mundo Árabe. A mesa estava composta pelo militante Fábio Bosco, que esteve na Líbia e no Egito durante 15 dias. Ele começou dizendo o quão é importante o Egito para aquela região, e o como foi essencial a participação dos estudantes, principal classe presente desde o início dos movimentos, para o sucesso da revolução. Fábio falou também de como a realidade dos jovens brasileiros se comparam à dos egípcios: jovens formados sem expectativas de vida por falta de empregos, pequena quantidade de vagas e consequentemente de alunos ingressando nas universidades, enfim, de como é importante todo estudante engajar-se nessa luta para que os seus direitos sejam atendidos.

No domingo, 27, a programação se seguiu mais uma vez com os Grupos de Discussões, desta vez com temas ligados ao 1º Congresso Nacional da ANEL, que está previsto para os dias 23, 24, 25 e 26 de Junho deste ano na UFRRJ, no Rio de Janeiro. Os grupos debateram ideais e temas do congresso além de preço de inscrição e programa de arrecadação de fundos para a viajem, no caso dos que não moram na cidade que sediará o congresso. Isto, pelo fato de a ANEL ter um perfil autossustentável e não-governamental, custeado pelos estudantes e/ou pelo seu trabalho para angariar fundos.

Por fim, foi feito um debate geral para deixar todos a par das propostas e mudanças feitas nas programações e ideias do congresso. Nisso, também foi explanado as causas pelas quais a ANEL tende a lutar, como contra as manifestações tanto homofóbicas quanto preconceituosas e machistas) e as entidades que apóia, como a chapa 1 - A UEPA que queremos, da Universidade Estadual do Pará. Todos tiveram a oportunidade de colocar suas observações e intervenções, e após isso, foi concluída a 4ª Assembleia Nacional da ANEL, na UFPA.



Para saber um pouco mais sobre a ANEL,acesse blog da ANEL ou procure seu Centro Acadêmico para conhecê-la e participar do Congresso.

sexta-feira, 18 de março de 2011

O primeiro passo: um blog

Jornalismo UFPA 2011 (FOTO: Manuel Dutra)



Bem vindos ao fantástico mundo da comunicação, todos nós já fomos. Hoje já somos parte desse mundo, que estava esperando por nós, por menos romântico que seja você, calouro. O fato é que já somos comunicação... Mas quem não é? Tudo é informação, qualquer coisa não é apenas qualquer coisa. É notícia. É comunicação. Tudo é tão rápido, tão unido, que nós, futuros comunicólogos, cá estamos, começando a mostrar a todos o nosso talento. Escrevendo, informando, praticando.

Sob os olhos atentos do Prof. Manuel Dutra, das disciplinas Oficina de Texto e Laboratório de Redação, todos nós, recém-chegados à maior instituição de ensino superior da Amazônia, com todo o gás de uma juventude cada vez mais poluída por novas várias mídias, com notícias saindo de todo lugar, a toda hora, estaremos em constante contato com o que é o texto jornalístico, na prática. Um grande laboratório, um ensaio real sobre como olharemos a vida real.

Todos nós, comunicólogos, teremos este blog como um espaço para a aplicação de teorias adquiridas em sala e fora dela, com relação ao fazer jornalístico. Nada melhor do que um espaço livre e democrático, em plena internet, como um blog, para que pudéssemos espalhar por todos os cantos o que nós somos capazes de fazer melhor: nos comunicar com o mundo.

BLOG SEM NOME?

Esse blog é de todos nós, comunicólogos. Então participe, ajude a fazer parte deste projeto. Como começar? Simples: dê sua sugestão de nome para o blog, POR COMENTÁRIO, até a SEGUNDA, dia 21/03. Após isso, uma ENQUETE aberta a todos vai acontecer, no próprio blog, de 21 à 23/03. Na sexta, nós já podemos mostrar ao Prof. Dutra o que fizemos, além do blog, finalmente, com um nome. Sei que somos muito criativos, então, mãos à obra!